Séries de TV #08: Glee, uma voz para sua geração


Nome Original: Glee
Ano: 2009-2015
Duração de cada episódio: entre 40 e 50 minutos
Criadores da série: Ryan Murphy, Brad Falchuk e Ian Brennan
Emissora: FOX
Frase que resume a série: "Ser parte de uma coisa especial não faz de você especial, mas uma coisa é especial por que você faz parte dela." - BERRY, Rachel

Na Coluna de Séries dessa semana, vou lançar para vocês uma luz particular dos episódios finais de Glee, "2009" e "Dreams Come True" e falar um pouco do porque essa série revolucionou a televisão como a conhecemos.

A SÉRIE

Na época de seu lançamento, não haviam praticamente produções musicais no mundo da TV, que dirá produções que resolvessem, sem medo, abordar temas ditos "polêmicos" como: gravidez na adolescência, homossexualidade, bullying, deficiência física, agressões contra a mulher, traumas de infância. Tudo isso, e mais, com música. O sucesso improvável se transformou em um fenômeno mundial. Não se pode se negar que a série começou a se perder em 2012, na quarta temporada, tendo uma queda ainda maior com a morte de um de seus protagonistas, Cory Monteith (o eterno Finn Hudson), que fez os roteiristas (e por consequência, o elenco inteiro, especialmente Lea Michelle, que era noiva de Cory) repensarem o futuro da série, o que gerou esta sexta e última temporada final.

A TEMPORADA FINAL

A missão era simples: retornar às origens. Rachel (Lea Michelle) e Kurt (Chris Colfer), após uma série de desilusões, voltam temporariamente para Lima, e decidem reabrir o Clube Glee do McKinley High, mesmo com os protestos ferozes da Diretora Sue Sylvester (Jane Lynch). Porém, a nova formação do New Directions não é exatamente a melhor. Além disso, Rachel precisa se encontrar mais uma vez, se quiser seu sonho de voltar à Broadway realizado.

OS EPISÓDIOS FINAIS

"2009" foi um incrível retorno aos primórdios da série, literalmente. O piloto (S01E01) foi recriado aqui de uma forma completamente nova, através de outros olhares. Sem falar que foi hilário ver os atores com seus figurinos de seis anos atrás. Além disso, a série mostrou o quanto cada um evoluiu, especialmente Rachel, que de garota prepotente e egocêntrica se transformou em uma mulher centrada e madura. Sem falar que a cena final cortou meu coração de uma forma inimaginável.

Mas nada me preparou para "Dreams Come True".

O series finale não foi perfeito, mas fechou incrivelmente uma jornada que já dura anos. Em suma, todos os personagens que conhecemos no piloto (menos o Blaine, mas se temos Kurt, o Blaine vem junto, então... Pois é) ganham um final satisfatório e feliz - o de Sue ainda me faz rir. Foi algo bem correto para uma série que marcava picos de audiência e terminou infelizmente nada próximo disso.

O último solo de Rachel, "This Time", uma canção escrita por Darren Criss (o Blaine), resumiu bem tudo o que a série representou para a quem assistiu. Seja pelos corredores do McKinley High, pelas ruas de Nova York ou nos palcos da Broadway, o New Directions mostrou que vale a pena lutar pelos sonhos, por mais impossível que pareçam. A canção final, "I Lived", manda a mensagem: "passamos por tudo que se pode imaginar, mas estamos aqui. Conseguimos. Nós vivemos."

A verdade é que Glee deixará marcas no coração de quem decidiu se render à ela. De quem aceitou pensar de outro modo. De quem questionou suas atitudes que pareciam certas. E, acima de tudo, de quem nunca parou de acreditar.

"Glee significa, em sua essência, se abrir para a felicidade."

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