Título Original: A to Z
Ano: 2014-2015
Duração de cada episódio: entre 21 e 25 minutos
Criador da série: Ben Queen
Emissora: NBC-EUA
Frase que resume a série: um pouco de destino não faz mal a ninguém.
Olá, pessoas! Lucas de volta. Aproveitando a Semana Temática, trago uma série bem romântica, que lembra uma mistura de 500 Dias com Ela com a finada How I Met Your Mother, chamada A to Z.
Na trama, Andrew Lofland (Ben Feldman) é um homem macho, que gosta de esportes e filmes do Liam Neeson. Porém, ele possui um lado romântico, que vem de sua infância desde a morte da mãe. Ele trabalha em uma empresa de namoro online, a Wallflower, e gosta de juntar casais e fazê-los felizes. Porém ele ainda está sozinho. Já Zelda Vasco (Cristin Milioti) é uma garota bem feminina, que gosta de festas com temas e pedicure. Ela é uma respeitada advogada na empresa onde trabalha, e por não ter exemplos de relacionamento quando crescia, ela não é muito chegada a namoros, e então, ela também está sozinha.
Quando os dois se conhecem, a narradora já avisa: o namoro já tem data para acabar. Porém, esse é o grande mistério da série: o que isso significa? Que eles vão terminar? Que vão iniciar o noivado? A partir de uma contagem regressiva, que aparece em todo episódio, o mistério do relacionamento de Andrew e Zelda vai sendo desvendado, à medida que ambos vão evoluindo em sua relação de forma cada vez mais madura.
Para começar, é uma crueldade minha indicar essa série para ser assistida, pelo simples fato de ela ter sido cancelada. Isso mesmo, tecnicamente, ela não tem um final. Pode até ser sacanagem minha fazer isso com quem lê, mas a verdade é que A to Z merece ser conferida. Seus 13 episódios conseguem ser engraçados, emocionantes e em certos pontos até mesmo reflexivos. Temas como amizade, família, morte e até mesmo ética no trabalho são discutidos da forma mais hilariante possível, graças tanto ao casal principal quanto ao grupo de coadjuvantes mais engraçado desde Marshall e Lily: o nerd tresloucado, melhor amigo de Andrew e quase um mentiroso compulsivo, Stu (Henry Zebrowski) e Stephie (Lenora Crichlow), a melhor amiga britânica de Zelda, que vive à caça de um homem para chamar de seu.
Outros também merecem atenção, como a chefe maníaca de Andrew, Lydia "Garibalda" (Christina Kirk) e o casal-que-não-é-mais-casal-mas-na-verdade-é, Dinesh (Parvesh Cheena) e Lora (Hong Chau), mas são os quatro principais que ficam com os holofotes. Mas, o brilho pertence ao casal principal: Zeldrew.
Não sei o que disser sobre Cristin Milioti, a não ser muito amor. Eu já a conhecia desde seu ano em How I Met Your Mother, e também de seus musicais na Broadway (sim, ela fazia BROADWAY!). Ela é simplesmente incrível. Por mais que sua atuação tenha sido marcante em HIMYM, nunca mais a verei senão como Zelda. Ela incorporou a personagem e é uma pena que o público americano também não tenha se apaixonado por ela como eu.
Ben Feldman é o cara, em muitos aspectos. Ele representa tudo aquilo que todo homem pensa em um relacionamento. Ainda que pareça muito sonhador ao acreditar na "Mulher Certa", ele mostra toda a insegurança e as necessidades de um homem dentro de uma relação. Um retrato que consegue ser realista e ao mesmo tempo que funciona no mundo da ficção.
Não poderia deixar de citar a narradora, cuja voz pertence à atriz Katey Segal. Sua narração é adorável e contida, aparecendo somente em momentos chave da história. É um recurso que, por não ser tão utilizado, acaba sendo delicioso de ver (e ouvir).
A série começa com um A, "A is for Acquaintances", porém termina no M, no episódio 13, "M is for Meant to Be". Ao longo da curta jornada de Andrew e Zelda, eu realmente me peguei refletindo: existe destino? A pergunta cabe a quem assiste responder. Eu só posso dizer que a jornada vai valer a pena. Muito.
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