Ano: 2013
Duração: 2 horas e 5 minutos
País: EUA
Direção: Andrew Niccol
Frase que resume o filme: Alienígenas também sofrem de esquizofrenia.
Olá, pessoas! Olha o Lucas aqui de novo. Eu não disse que eu estava ativo? Pois é. Minha segunda postagem na coluna de filmes e já com a crítica de um lançamento recente, A Hospedeira, baseado no livro de Stephenie Meyer (que eu fiz resenha, olha aqui!), a famosa autora da Saga Crepúsculo.
Com roteiro e direção de Andrew Niccol (O Senhor das Armas, Gattaca - A Experiência Genética, O Preço do Amanhã), A Hospedeira se passa em um
futuro próximo, em que a Terra foi invadida por uma raça alienígena de
parasitas supostamente benevolentes que se autodenominam Almas. Uma dessas "almas", Peregrina, se funde a uma
humana em estado terminal, Melanie Stryder (Saoirse Ronan), para encontrar o
último bolsão de resistência de terráqueos sobreviventes do planeta. A
Buscadora (Diane Kruger), uma espécie de policial dos alienígenas, vigia a fusão para se certificar de que a caçada pelo
bolsão não dará errado, mas a consciência de Melanie continua desperta e pouco
disposta a deixar Peregrina controlar seu corpo. Max Irons (A Garota da Capa Vermelha) faz Jared
Howe e Jake Abel (Percy Jackson e o
Ladrão de Raios, Um Olhar do Paraíso) interpreta Ian O'Shea, os dois
principais jovens no caminho de Melanie.
Diferente do que eu fiz com Dezesseis Luas, não dividirei esta crítica em duas e falarei tanto da qualidade do filme, assim do seu desempenho como adaptação literária.
Primeiramente, vou dizer que fiquei um pouco decepcionado com esse filme. Esperava bem mais, principalmente no quesito "ação". Aparentemente, as críticas que li antes do lançamento do filme mentiram feio (#partiu #matança). O Bruno disse que viu e gostou. Minha opinião é um pouco diferente.
O livro de "A Hospedeira" é um romance disfarçado de suspense. Isso é fato. Aparentemente o filme não se tocou muito bem disso, sendo que em TODOS os trailers, tinham um certo quê de ficção-cientifica e ação. Um bom exemplo? A Hospedeira (filme) começa muito bem. Tem um argumento legal, mostra nosso mundo em paz, o meio-ambiente curado, etc. Mas quando a Saoirse Ronan começa a conversar com ela mesma, o negócio fica tosco. Jesus, nunca vi coisa mais esquizofrênica no cinema do que essa.
-Ah, mas ela tá conversando com a Melanie, oooh, deixa de implicar! Só porque é da Tia Steph!
Primeiro: isso é um FILME. Não um livro. Muitos FILMES já souberam abordar esse negócio de "duas mentes, um corpo" de uma maneira bem menos invasiva e tosca do que essa. Segundo: na minha opinião, "A Hospedeira" é um ótimo livro e o melhor da Stephenie Meyer (juntamente com "A Breve Segunda Vida de Bree Tanner").
Os efeitos especiais estão legais, mas insisto em repetir: o futuro NÃO É cromado. Tem sim, umas cenas de ação (você conta nos dedos de uma mão tais cenas). O problema é que o roteirista (Andrew Niccol, me envergonhando) simplesmente reduz à história legal a, me perdoem a expressão, uma grande merda em favor da dúvida louca lá da Melanie/Peregrina, sendo que uma gosta de um cara e a outra de outro cara.
É uma boa adaptação, fiel, apesar de aloprar muitas coisas. Todas as cenas-chave estão lá, incluindo o final (com participação especial da Emily Browning! *-*). As atuações dos caras principais (Jared e Ian) estão boas, apesar deles serem mal trabalhados. O mesmo com William Hurt, que faz o Jeb.
Eu até gostei do filme, mas quando vi que estava mais ansioso pelos créditos para ouvir "Radioactive", de uma das minhas novas bandas favoritas, Imagine Dragons, percebi que havia faltado algo. Tinha algo de... errado.
Sério.
NOTA: 2,5 Estrelas
PS: A partir de agora, quando eu achar um filme muito bom (o que não foi o caso), vou usar o "SELO Jennifer Lawrence de Qualidade":
-Ah, mas ela tá conversando com a Melanie, oooh, deixa de implicar! Só porque é da Tia Steph!
Primeiro: isso é um FILME. Não um livro. Muitos FILMES já souberam abordar esse negócio de "duas mentes, um corpo" de uma maneira bem menos invasiva e tosca do que essa. Segundo: na minha opinião, "A Hospedeira" é um ótimo livro e o melhor da Stephenie Meyer (juntamente com "A Breve Segunda Vida de Bree Tanner").
Os efeitos especiais estão legais, mas insisto em repetir: o futuro NÃO É cromado. Tem sim, umas cenas de ação (você conta nos dedos de uma mão tais cenas). O problema é que o roteirista (Andrew Niccol, me envergonhando) simplesmente reduz à história legal a, me perdoem a expressão, uma grande merda em favor da dúvida louca lá da Melanie/Peregrina, sendo que uma gosta de um cara e a outra de outro cara.
É uma boa adaptação, fiel, apesar de aloprar muitas coisas. Todas as cenas-chave estão lá, incluindo o final (com participação especial da Emily Browning! *-*). As atuações dos caras principais (Jared e Ian) estão boas, apesar deles serem mal trabalhados. O mesmo com William Hurt, que faz o Jeb.
Eu até gostei do filme, mas quando vi que estava mais ansioso pelos créditos para ouvir "Radioactive", de uma das minhas novas bandas favoritas, Imagine Dragons, percebi que havia faltado algo. Tinha algo de... errado.
Sério.
NOTA: 2,5 Estrelas
PS: A partir de agora, quando eu achar um filme muito bom (o que não foi o caso), vou usar o "SELO Jennifer Lawrence de Qualidade":
SELO Jennifer Lawrence de Qualidade |
E quando o filme for muito ruim... (o que também não é o caso):
Amei sua resenha do filme! E você disse exatamente o que penso! O pessoal viaja demais dizendo que o filme é perfeito. HASUASHUASUHAS'
ResponderExcluirhttp://livrinhoseeu.blogspot.com/
Jennifer diva hahahha
ResponderExcluiradorei a resenha!
Livro de Capa Dura
Falei no meu blog que não gostei. Que faltou ação e que não gostei da cenas em que as duas conversavam na cabeça dela e quase fui crucificada. Teve uma pessoa que até comentou no blog e não falou nada, mas depois desceu a lenha no face dela.
ResponderExcluirhttp://blogprefacio.blogspot.com.br/
Realmente pensava que o filme era melhor,assisti logo que terminei o livro e meio que faltou muita coisa para ser bom demais.Não gostei como ligaram as protagonistas,e todos os outros personagens também,o que não ficou ruim demais foram as paisagens e a tecnologia,mas o resto foi muito fraco.bjs
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