Séries de TV #07: Unbreakable Kimmy Schmidt: quando a vida consegue ser mais estranha que a ficção


Nome Original: Unbreakable Kimmy Schmidt
Ano: 2015
Duração de cada episódio: entre 22 e 28 minutos
Criadores da série: Tina Fey e Robert Carlock
Emissora: Netflix
Frase que resume a série: "Females are strong as hell!"

Olá, pessoas! Hoje vou falar de uma série que entrou no catálogo da Netflix dia 06/03, e eu acabei vendo toda a primeira temporada em dois dias (sou viciado, tenho consciência). Ela é uma série original dessa emissora (apesar de antes ser da NBC, que decidiu vender para a Netflix terminar e produzir. A NBC e suas comédias ultimamente só resultam em flops catastróficos), e se chama Unbreakable Kimmy Schmidt.

A trama é simples: Kimmy (interpretada de forma incrível pela atriz Ellie Kemper) passou 15 anos dentro de um abrigo nuclear, presa em uma seita que acreditava que o mundo havia acabado, criada por um reverendo charlatão. Quando é resgatada, decide morar em Nova York e recomeçar, sem medo de deixar seu bizarro passado para trás. Lá, munida de tênis com luzinhas, uma mochila infantil e um livro de mistério dos anos 80, ela tentará vencer na vida, acompanhada de seu amigo Titus (Tituss Burgess, impagável), um homossexual negro que pena para ter um estrelato na Broadway e de sua chefa Jacqueline (Jane Krakowski), uma socialite milionária e superficial, que suspeita que seu marido ausente a esteja traindo. Ainda existe Lilian (Carol Kane), a proprietária do apartamento onde Kimmy e Titus vivem, que não perde a chance de cometer uma falcatrua; e Xanthippe Lannister (Melhor. Nome. De. Todos. Os. Tempos. #SQN), a enteada de Jacqueline, que acredita que Kimmy está escondendo alguma coisa.

Uma dica ao assistir a série: não pesquise sobre ela. Não veja as opiniões das pessoas. Não pesquise as participações especiais (ela tem UM MONTE, e algumas em particular afetam o andamento da série de forma brilhante). Somente entre na Netflix (ou baixe, dependendo se você é daqueles que tem preguiça de pagar VINTE REAIS por mês para ter milhares de filmes e séries pra assistir e prefere o bom e velho Torrent) e dê o play no primeiro episódio (o que provavelmente não vai ser o único que você vai ver).

Um aviso: você vai se viciar muito rápido. MUITO.

Diferente de outras comédias, UKS tem o diferencial de não ser uma sitcom, afinal, mesmo tendo histórias separadas, existe um arco central que envolve o que aconteceu com Kimmy e suas amigas no abrigo (os flashbacks são hilários) e as consequências disso. Sem falar das tentativas de Kimmy de se integrar à sociedade, seja terminando seus estudos ou vencendo o medo de velcro [interpretem como quiserem ( ͡° ͜ʖ ͡°)].

Outro diferencial é o texto de Tina Fey. Sua escrita ácida consegue adotar uma postura feminista sem ser falsa ou supérflua, além de conseguir criar críticas sociais que, mesmo sendo sutis, dão um soco na cara do espectador. Em um mundo onde um lobisomem consegue ser mais aceito do que um homem negro, não faltam motivos para rir - ou lamentar. Além disso, também temos uma das aberturas mais incríveis, criada a partir de um depoimento de uma testemunha. Sério, é genial.

Não perca tempo e vá logo assistir. Garanto que não vai se arrepender.

"Unbreakable! They're alive, dammit! It's a miracle! Unbreakable! They're alive, dammit! But females are strong as hell! Unbreakable! They're alive, dammit! It's a miracle! Unbreakable! They're alive... I think this is a way to, ah... a fascinating transition. Dammit! "

PS: Qual o botão para viajar para o futuro e assistir a já confirmada nova temporada? Quero AGORA.

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