Autores: Garth Nix, Alaya Dawn Johnson, Naomi Novik, Carrie Ryan, Margo Lanagan, Maureen Johnson, Diana Perterfreund, Scott Westerfield, Meg Cabot, Cassandra Clare, Kathleen Duey e Libba Bray
Nota: 4 Estrelas
Compre: Saraiva - Submarino - Livraria Cultura
Nesta antologia, editada por Holly Black e Justine
Larbalestier, diversos contos apresentam fortes argumentos a favor de Zumbis de
um lado e de Unicórnios de outro. Os argumentos, que incluem tanto pontos
negativos e positivos de cada lado, são expostos por renomados autores, entre
eles Cassandra Clare, Meg Cabot e Scott Westerfeld, que deixam clara sua
preferência por um time ou outro.
Resenha:
Oi pessoal, Lidia aqui. Hoje vou falar para vocês sobre "Zumbis vs. Unicórnios", uma antologia de 12 contos escritos por 12 escritores
diferentes que narram 6 histórias de zumbis e 6 de unicórnios, pois as líderes de
cada um dos times estão brigando para descobrir qual é a melhor criatura e qual faz as melhores histórias. Sendo a líder do time zumbi: Justine Larbalestier;
e a líder do time unicórnio: Holly Black.
“A mais alta justiça”, por Garth Nix
Essa história envolve tanto os unicórnios como os zumbis (
de certo modo ), mesmo não sendo o pior conto da antologia, não está nem perto
dos melhores. Como o próprio o nome diz, a garota confia ao unicórnio fazer a
“justiça” com as pessoas (matar).
“Love Will Tear Us Apart”, por Alaya Dawn Johnson
É uma linda história sobre zumbis gays e muito tocante pelo
final, uma dos poucos contos que tiveram um final decente na antologia. Foi uma
história inovadora que nunca teria pensado... A autora misturou a
homossexualidade com a fome zumbi.
“Teste de pureza”, por Naomi Novik
Esse conto ficou no clássico dos unicórnios, os quais
procuram virgens para lhe ajudar em alguma coisa, nesse caso em salvar bebês
unicórnios de um mago malvado. Ele só varia um pouco porque ele procura
virgens, mas ao mesmo tempo é preguiçoso e tenta enganar as lendas com uma
garota normal, já que as virgens estão ficando raras no mundo.
“Buganvílias”, por Carrie Ryan
Nessa história encontramos romance e aventura, onde mostra a
vida de uma garota no antes e no agora quando deixou um zumbi entrar no barco
de seu pai (eu li como barco, mas algumas pessoas comentam que é uma ilha). No
barco eles se isolavam de todo o resto do mundo e seu pai fazia de tudo para
proteger sua filha, até que ela escapou da visão dos guardas em um dia e fez
uma enorme besteira.
“Mil flores”, por Margo Lanagan
Esse é um drama de princesas e plebeus que envolve
unicórnios. O unicórnio faz, bem... coisas com a mulher e um homem a encontra e
é acusado de ter tocado na princesa, mas por um milagre ela o ajuda, mas depois
coisas bizarras acontecem com ela.
“As crianças da Revolução”, por Maureen Johnson
Esse conto é muito estranho, quero dizer a forma de como os
“zumbis” são apresentados. É uma mulher rica que oferece muito dinheiro para
uma garota que quebrou o carro por perto para cuidar de suas “crianças” que
possuem uma rígida dieta e que não podem sair da sua área de recreamento onde
fazem tudo, mas como elas agem de maneira estranha...claro que a garota não
aguenta e desobedece a mulher e vai ter contato físico com as crianças, nada de
bom pode sair disso.
“O cuidado e a alimentação de seu filhote unicórnio
assassino”, por Diana Peterfreund
Bom, não tenho muito a falar desse conto, pois seu titulo já
é auto-explicativo, e mesmo assim é um dos melhores contos de unicórnios. O
conto é como um guia de como cuidar de um unicórnio, mas também desenvolve o
amor que seus animais de estimação podem ter com você e como lhe aproximam da
sua alma gêmea, alem de mostrar que nada pode superar o verdadeiro amor,
independentemente, de ser por humano, animal, criatura mística ou vegetal e que
se alguém lhe ama vai gostar de você pelo o que você é e com suas crenças, vai
continuar confiando em você apesar de todos os riscos.
“Inoculata”, por Scott Westerfeld
Esse conto me lembrou o cenário de The Walking Dead, mas só
isso também. É um vírus que transforma as pessoas em zumbis, mas as crianças
(pelo o que fizeram devem saber biologia ou ser muito sortudas) descobriram
algo sobre o vírus que as ajuda a ficar imunes a ele e a viver em paz, sem
regras e sem pessoas desesperançosas que podem se tornam malucas ao passar do
tempo presas para se protegerem dos zumbis.
“Princesa bonitinha”, por Meg Cabot
Na minha opinião o melhor conto dos unicórnios, tem um pouco
de romance, amizade, lealdade, vingança, casos de família, comédia, problemas
de colegiais, problemas da fazenda, e o velho
romance de que o homem perfeito está em baixo de seu nariz e você nunca percebeu.
Uma garota pouco popular ganha de aniversario um unicórnio, o qual ela acha que
é de criança, mas por falta de opção ela o usa e acaba fazendo amizade com ele.
O conto também tem umas cenas super hilárias, afinal que vingança não é
hilária.
“Mãos geladas”, por Cassandra Clare
Uma linda história de romance entre zumbi e humano, que se
passa em uma cidade em que os mortos convivem com os vivos (os vivos não podem
ir em bora). Acontece todo uma trama clichê de família real em que há traição e
assassinato por causa do trono – do duque – e que no final sempre descobrem a
verdade, mas dessa vez foi o poder do
amor que levou a verdade a tona e fez os mortos serem tratados como os vivos.
“A terceira virgem”, por Kathleen Duey
Estou sem palavras sobre esse conto, ele irá misturar todas
as suas emoções: tristeza, WTF?!, comoção, raiva e uma reviravolta no final que
nos deixa podendo falar tudo do conto, exceto que ele é clichê. É um unicórnio
que salvava as pessoas mas quando experimentou sua alma nunca mais quis parar
(como um unicórnio drogado, como a garota diz) e depois de viver por meio
século sem falar com ninguém (pois só se comunica com virgens) sem poder se
matar (pois se auto-cura) encontra uma virgem que até o ultimo momento nos faz
pensar que será um clichê, mas com seu ultimo ato... Mudou tudo, ela mesmo
conta o clichê e diz que não fará isso. Daria um ótimo filme, se filmes que não
possuem finais felizes fizessem sucesso no cinema.
“A noite do baile”, por Libba Bray
Esse conto sem dúvida ficou com o pior final de todos, foi
totalmente sem sentido, sem nexo e não concluiu nada. Por outro lado, também é
a mais engraçada de zumbis, com seus protagonistas imaginando um futuro sem
zumbis em que eles têm um programa de TV. Claro, que a história central é a do
título uma noite que tem um baile.
*
O livro é muito bom, mesmo tendo alguns contos fracos e
confusos, os melhores contos valem por todo o livro. Eu diria que o time zumbi
venceu por pouco, pois mesmo tendo mais histórias de zumbis boas, as boas de
unicórnio valeram super a pena. A antologia me fez tirar aquela história da
cabeça de zumbis malvados e unicórnios bonzinhos, pois nele mostra os dois
lados de cada um dos times, e maioria das histórias são de zumbis amorosos e
unicórnios assassinos. É um ótimo livro.
Os resumos estão cheios de coisas que não aconteceram, como em crianças da revolução, não tem nada sobre a garota quebrar o carro, ela nem tem carro...
ResponderExcluirOs resumos estão cheios de coisas que não aconteceram, como em crianças da revolução, não tem nada sobre a garota quebrar o carro, ela nem tem carro...
ResponderExcluirVdd tmb fiquei assim ham 😮 que carro a coitada n carro tinha kkkk ...
ResponderExcluirVdd tmb fiquei assim ham 😮 que carro a coitada n carro tinha kkkk ...
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