Resenha: O Lado Bom da Vida

Nome: O Lado Bom da Vida
Autor: Matthew Quick
Editora: Intrínseca

Pat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, sua esposa negando-se a aceitar revê-lo e seus amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora um viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. À medida que seu passado aos poucos ressurge em sua memória, Pat começa a entender que "é melhor ser gentil que ter razão" e faz dessa convicção sua meta. Tendo a seu lado o excêntrico (mas competente) psiquiatra Dr. Patel e Tiffany, a irmã viúva de seu melhor amigo, Pat descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez. Um livro comovente sobre um homem que acredita na felicidade, no amor e na esperança.


Resenha

A história começa quando Pat Peoples sai da clínica psiquiátrica que ficou internado durante quatro anos. O grande problema é que não consegue se lembra o motivo da internação. Ao chegar em casa, ele percebe que algumas coisas estão diferentes, principalmente quando o assunto é o seu pai, que por algum problema fica vários dias sem falar com o filho.

Achei Pat meio psicótico com a sua mulher, Nikki. Ele faz tudo pensando nela, "Vou correr porque Nikki não me quer gordo; vou ser gentil com as pessoas porque Nikki quer que eu seja assim; vou ler livro X porque Nikki leu." Sei que o autor usou essa técnica para os leitores ficarem com um vai e vem de emoção em relação ao personagem. Pelo menos eu fiquei assim. Outra tática que o Matthew usou, dessa vez para nos mostrar como é a cabeça do protagonista, é quando Pat está com suas crises do Kenny G - Sim, ele tem ódio do saxofonista - que ele fala:

" Fecho os olhos, murmuro uma única nota, conto silenciosamente até dez, esvaziando a minha mente"

Em um jantar de boas vindas na casa de seu amigo/vizinho Ronnie, ele conhece Tiffany, a cunhada de seu amigo. Logo de cara ele sabe que ela também tem problemas psicológicos e seu principalmente depois da morte de seu marido Tommy. Ela é extremamente doida, e mesmo com todos as mancadas que comete você não consegue ter raiva dela.

Juntos os dois irão acabar desenvolvendo uma relação de amizade meio incomum - como falar tudo que vem na mente e ficar dias se encontrando sem trocar uma única palavra, perseguição - quando um troca de favores muda todo o curso de vida deles.


Nota: 5 Estrelas

*PS: Estou traumatizado com esse filme. Nunca mais acabo de ler um livro ótimo e vou atrás da versão cinematográfica. É tão ruim que me deu vontade de mandar um e-mail para o roteirista perguntando se ele tem alguém problema, porque eu pensava que ninguém conseguiria mudar tanto um livro quanto O Ladrão de Raios, mas então aparece...Isso. A única coisa que presta é a atuação da Jennifer e do Bradley. Merecem os Oscar.