[Crítica] A Escolha Perfeita 2 (2015): divertido e engraçado, embora não tanto quanto seu antecessor


Nome Original: Pitch Perfect 2
Ano: 2015
Duração: 1 hora e 54 minutos
Direção: Elizabeth Banks
Frase que resume o filme: todo Clube Glee precisa de seu Vocal Adrenaline.

Olá, pessoas! Lucas aqui. Hoje a crítica é de um filme que estreia apenas em agosto no Brasil, mas que eu já tive a oportunidade de conferir: : "A Escolha Perfeita 2", a continuação de um surpreendente sucesso de 2012.

A trama se passa exatamente três anos após o original. As Barden Bellas já foram campeões nacionais por três anos, e estão em pleno auge. Porém, quando um incidente hilário na festa de aniversário do Presidente dos EUA a faz motivo de chacota internacional, apenas o campeonato mundial de grupos a capella pode salvar as Bellas de sua extinção. Enquanto isso, Beca (Anna Kendrick) teme o futuro e tenta subir na indústria musical, apoiada por seu namorado Jesse (Skylar Astin) enquanto Amy Gorda (Rebel Wilson, ainda incrível) precisa decidir se ama ou não o arrogante e romântico Bumper (Adam DeVine).

Eu (e um monte de amigos meus também) sou um grande fã do filme original de 2012 (cuja crítica pode ler aqui), e mesmo ele tendo um final fechadinho, com uma ponta que não necessariamente precisava ser esticada para um novo filme, eu queria muito que houvesse uma continuação. Imaginem minha surpresa ao tal filme ser anunciado, e melhor: seria a estreia da atriz Elizabeth Banks (que brilha purpurina em todos os filmes de "Jogos Vorazes") na direção. E ela faz um trabalho competente, ainda que não demonstre muito parte de seu estilo.

A decepção começa em parte pelas músicas. Diferente do primeiro filme, que desde seu início mostrava uma força musical excelente, aqui as primeiras performances são sem graça e sem sal, sendo a primeira se salvando pelo seu desfecho hilário, e que gera toda a trama do filme.

O roteiro também não é lá essas coisas, com a novata Emily (Hailee Steinfield), que mesmo fofa, possui momentos caricatos demais para serem levados a sério. Sem falar que a "vilanização" do grupo a capella rival das Bellas, Das Sound Machine, não é lá muito bem conduzida, parecendo mais que eles são arrogantes. Sem falar que eles são muito bons, muitas vezes melhores do que as Bellas.

A melhor cena acontece no meio do filme, com um riff off 2.0 dentro da mansão de um milionário. Dessa vez os temas são mais hilários (não aguentei quando apareceu "Eu Namorei John Mayer" e começaram a cantar Taylor Swift) e essa cena além de ser super dinâmica, engraçada e bem escrita, dura bem mais que sua versão anterior, porém também termina mais rápido do que se gostaria. A canção original do filme, "Flashlight", também é uma ótima adição à trilha sonora, embora seja um tanto clichê e com uma batida não tão memorável.

As participações especiais de personagens do primeiro filme (o que são os comentários hilários feitos no improviso feitos por John Michael Higgins e a própria Elizabeth Banks? Meu Deus) e alguns rostos familiares acabam tornado a experiência de assistir "A Escolha Perfeita 2" mais divertida, porém não tanto quanto deveria ser. O final, ainda que previsível, traz um certo nível de emoção, mas a deixa para um terceiro filme é mais do que desnecessária.

Mesmo assim, ainda vale a pena se você for um fã, ou se apenas quer relaxar e dar umas risadas. Nisso, o filme cumpre seu dever.

NOTA: 3,5 Estrelas

Um comentário:

  1. Preciso ver esse filme! kkkkkk
    Que chato não ter sido tão bom quanto o primeiro :/
    Mas acredito que vou gostar!
    Beijão :3

    ResponderExcluir

Obrigado. Queremos saber a sua opinião. Deixe um comentário.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...