Resenha #106: Incendeia-me, da autora Tahereh Mafi

Incendeia-MeNome: Série Estilhaça-me: Incendeia-me - Livro 3
Autor: Tahereh Mafi
Editora: Novo Conceito
Nota: 5 Estrelas

CONTÉM SPOILERS DO LIVRO ANTERIOR

UM DIA EU POSSO ROMPER UM DIA EU POSSO R O M P E R E ME LIBERTAR NADA MAIS VAI SER IGUAL O destino do Ponto Ômega é desconhecido. Todas as pessoas com quem Juliette se importa podem estar mortas. Talvez a guerra tenha chegado ao fim antes mesmo de ter começado. Juliette foi a única que restou no caminho d O Restabelecimento. E sabe que, se ela sobreviver, O Restabelecimento não sobreviverá. Entretanto, para destruir O Restabelecimento e o homem que quase a matou, Juliette vai precisar da ajuda de alguém em quem nunca pensou que pudesse confiar: Warner. Enquanto eles lutam juntos para combater o inimigo, Juliette descobre que tudo que ela pensava saber sobre seu poder, sobre Warner e até mesmo Adam era uma mentira.

Resenha

Oi pessoal, tudo bem com vocês?

A resenha de hoje é do livro Incendeia-me, último volume da série Estilhaça-me da autora Tahereh Mafi. 

UAU. Que livro foi esse? Cada capítulo uma emoção diferente e que fazia você ficar pulando de felicidade e raiva em poucos minutos. A autora está de parabéns pela grande obra e só não dou um beijo nela porque não sei onde ela mora.

Incendeia-me tem inicio depois do grande desastre da guerra entre O Restabelecimento contra o Ponto Ômega. Juliette, depois de levar um tiro de Anderson, pai de Warner, tenta se recuperar do trauma. A única informação que tem é de que o Ponto Ômega foi destruído, mas não existe nenhuma notícia de seus amigos e de Adam. Ela quer vingança, mas para isso, precisa de uma força maior que a sua: a de Warner, para assim, juntos, conseguirem derrubar o governo ditatorial que assola o mundo.

“Sou Juliette Ferrars e vou liderar esta nação. Desafio qualquer um que se oponha a mim”. 

Juliette finalmente consegue se reencontrar com alguns dos sobreviventes na antiga casa de Adam, que está cada vez mais doido da cabeça, com ideias nem tão lunáticas de que sua garota, infelizmente, felizmente para mim, está se apaixonando por Aaron Warner. Com surtos psicóticos e cenas de agressão, a autora vai moldando a história para odiarmos Adam com todas as forças possíveis.

 “Talvez nós dois tenhamos nos apaixonado com a ilusão de algo mais.” 

A protagonista está decidida a lutar de vez. O mundo não está mais dividido entre pessoas boas e pessoas ruins e sim em quem consegue sobreviver e quem morre. É possível notar essa grande mudança por meio da ausência dos famosos corta frase riscos. Isso definitivamente deixa a história muito mais emocionante e menos idiota.

Apesar desse livro ser o meu favorito, foi o que mais teve enrolação. Tiveram muitas cenas desnecessárias entre os personagens, principalmente as de brigas como também as de romance. Faltando apenas três capítulos para terminar o livro, ainda havia discussão de relação, tornando o final um pouco decepcionante e utópico.

Uma característica da autora muito visível ao terminar a série é que ela tem uma grande dificuldade em descrever uma guerra. Para aqueles que leram o volume anterior, Liberta-me, sabem que a protagonista é golpeada no início da confusão, acordando apenas tempo depois. Ficamos sem saber ao certo o que aconteceu, recebendo uma explicação ralé dos fatos importantes. Em Incendeia-me também é visível essa deficiência. É uma guerra tão comentada e esperada, mas que se desenvolvem em menos de vinte páginas. 

O maior destaque ficou para o relacionamento de Juliette e Warner. Ele foi se desenvolvendo tão bem que quando vemos, já é real. Com essa relação, podemos nos aprofundar ainda mais no passado sombrio de Aaron, além de conhecermos fantasmas apagados do passado que vão dificultar muito a vida dos personagens.

Então acabou. A série foi muito boa e espero muito que não façam uma adaptação para o cinema, mas para a televisão. Mesmo que façam inúmeras modificações, como em Game Of Thrones, o desenrolar pode ser visto de maneira mais natural como nos livros. Torcendo para a Tahereh continuar a escrever contos dessa trilogia como livros de outras histórias também.

“Nenhuma arma, nenhuma espada, nenhum exército nem rei um dia será mais poderoso que uma frase. As espadas podem cortar e matar, mas as palavras vão golpear e ficar, enterrando-se em nossos ossos para virarem corpos mortos que carregamos para o futuro, sempre cavalgando e sem conseguir arrancar seus esqueletos de nossa carne.“ 

Obs: Nos Estados Unidos, foi lançada uma versão física com os dois contos de Estilhaça-me. Não há informação ainda se a editora Novo Conceito irá também fazer isso, pois a mesma já disponibilizou-os em versão digital e de graça.

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