Top 10: Os Melhores Livros do 1º Semestre de 2015


Olá, pessoas! Lucas aqui. Hoje vou fazer um crossover com a coluna da Marcella (outra vez) e serei o responsável pelo Top 10. Não se preocupem, ela volta, eu prometo. Eu acho.

Vou voltar às raízes do blog e hoje o Top 10 será, como o próprio título diz, de livros, mais especificamente, dos melhores livros do 1º Semestre desse ano. Aviso logo: são os melhores livros que eu li esse ano, e não necessariamente livros lidos por outros membros do blog ou lançados em 2015. Espero não fazer polêmicas.

Vamos lá!

10º Lugar) "Selva de Gafanhotos" - Andrew Smith



Sinopse: Na pequena cidade de Ealing, Iowa, Austin e seu melhor amigo, Robby, libertam acidentalmente um exército incontrolável. São louva-a-deus de um metro e oitenta de altura, completamente tarados e famintos. Essa é a verdade. Essa é a história. É o fim do mundo e ninguém sabe o que fazer.

Com todos os elementos obrigatórios de um romance apocalíptico, "Selva de gafanhotos" mistura
 insetos gigantes, um cientista louco, um fabuloso bunker subterrâneo, um mal resolvido triângulo amoroso-sexual e muita, muita confusão, e está longe de tratar apenas do fim do mundo.

Engraçado, intenso e complexo, o livro fala de um jeito inovador de adolescência, relacionamentos, amizade e, claro, de temas um tanto mais inusitados, como testículos dissolvidos e milho modificado geneticamente. Um romance surpreendente sobre a odisseia hormonal, amorosa e intelectual que é essa fase da vida.

Estranho. Surtado. Hilário. Nojento. Perturbador. Reflexivo. Bizarro. Genial. Não sei como definir esse livro. Acho que essas palavras são o suficiente.

9º Lugar) "Eu, Você e a Garota que Vai Morrer" - Jesse Andrews



Sinopse: Greg tem apenas um amigo, Earl, com quem passa o tempo livre jogando videogame e (re)criando versões bastante pessoais de clássicos do cinema, até a sua mãe decidir que ele deve se aproximar de Raquel, colega de turma que sofre de leucemia. Contrariando todas as expectativas, os três se tornam amigos e vivem experiências ao mesmo tempo tocantes e hilárias, narradas com incrível talento e sensibilidade. Com um enorme potencial no segmento young adult, o romance é perfeito para fãs de livros e filmes como “A culpa é das estrelas” e “As vantagens de ser invisível”.

Uma realidade sobre o câncer ainda mais brutal que a escrita por John Green em "A Culpa é das Estrelas". Uma pequena carta de amor ao cinema, e também um soco no estômago dos leitores acostumados com histórias ditas "emocionantes". Esta não é uma história de amor. Também esqueça os clichês. Visceral e engraçado, é uma das melhores leituras de 2015. A adaptação cinematográfica teve o roteiro escrito pelo próprio autor do livro, e foi a vencedora tanto do público quanto da crítica do Festival de Sundance, um dos mais respeitados do cinema independente.

8º Lugar) "Doctor Who: Mortalha da Lamentação" - Tommy Donbavand




Sinopse: É o dia seguinte ao assassinato de John F. Kennedy — e o rosto de pessoas mortas começa a aparecer por toda parte. O guarda Reg Cranfield vê o pai na névoa densa ao longo da estrada Totter Lane. A repórter Mae Callon vê a avó em uma mancha de café na mesa de trabalho. O agente especial do FBI Warren Skeet se depara com seu parceiro falecido há muitos anos olhando para ele através das gotas de chuva no vidro da janela. Então os rostos começam a falar e gritar. São as Mortalhas, que se alimentam da tristeza alheia, atacando a Terra. Será que o Doutor conseguirá superar o próprio luto para salvar a Humanidade?

Uma leitura obrigatória para qualquer um que se diga fã da série Doctor Who. O humor característico dos personagens, uma trama cheia de mistérios e com vilões sádicos e assustadores, esse livro é uma obra singular, cheia de beleza, tensão e momentos hilários que alternam entre o nonsense e o terror. Diferente de outra obra de DW publicada no Brasil, "Shada", este livro é indicado aos fãs da série, em especial aqueles que assistiram a algum episódio da série clássica ou pelo menos até a sétima temporada da nova série. Em suma, um livro incrível.

7º Lugar) "A Playlist de Hayden" - Michelle Falkoff



Sinopse: Isto é o que Sam sabe: Houve uma festa. Houve uma briga. Na manhã seguinte, o melhor amigo de Sam, Hayden, estava morto. Tudo o que ele deixou para Sam foi uma playlist – e um bilhete: “Para Sam. Ouça. Você vai entender.” O que Sam não sabe é: porquê?

Depois da morte de seu amigo, Sam parece um fantasma vagando pelos corredores da escola, o que não é muito diferente de antes. Ele sabe que tem que aceitar o que Hayden fez, mas se culpa pelo que aconteceu e não consegue mudar o que sente. Enquanto ouve música por música da lista deixada por Hayden, Sam tenta descobrir o que exatamente aconteceu naquela noite. E, quanto mais ele ouve e reflete sobre o passado, mais segredos descobre sobre seu amigo e sobre a vida que ele levava.

O suicídio é um tema difícil de lidar. Como explicar quando alguém desiste de viver e simplesmente tira a própria vida? Como se pode julgar uma atitude do gênero? Como reagir ao encontrar seu melhor amigo -ou neste caso, seu único amigo - morto? É isso que esta obra estreante de Michelle Falkoff propõe ao leitor ou à leitora. Com inúmeras referências à cultura pop e uma lista de músicas de extremo bom gosto, "A Playlist de Hayden" é uma obra contundente, emocionante, e embora o mistério não seja tão bem desenvolvido, ela não falha ao tratar de um tema delicado com graça e não hesita ao mostrar os dois lados de uma mesma moeda. Com toques de romance, melancolia, uma trilha sonora incrível e altas "nerdices", é um dos grandes destaques do ano para mim.


6º Lugar) "Battle Royale"- Koushun Takami



Sinopse: Battle Royale” é um thriller de alta octanagem sobre violência juvenil em um mundo distópico, além de ser um dos maiores best-sellers japoneses e mais polêmico entre os romances. Como parte de um programa implacável pelo governo totalitário, os alunos do nono ano são levados para uma pequena ilha isolada e recebem um mapa, comida e várias armas. Forçados a usarem coleiras especiais, que explodem quando eles quebram uma regra, eles devem lutar entre si por três dias até que apenas um "vencedor" sobreviva. O jogo de eliminação se torna a principal atração televisiva de reality shows. Esse clássico japonês é uma alegoria potente do que significa ser jovem e sobreviver no mundo de hoje. Foi de inspiração para inúmeras mídias, incluindo a famosa franquia cinematográfica e literária “Jogos Vorazes”.

Uma crítica poderosa ao governo. Um retrato cruel e violento da espécie humana. Uma visão sangrenta, crua e aterradora do futuro de um país. Um mergulho sombrio na alma da Humanidade. Um dos maiores clássicos do horror e da ação japonesa, "Battle Royale" utiliza as crianças de uma turma do Ensino Fundamental para mostrar até onde o ser humano pode ir para sobreviver. Se você tivesse entre escolher entre matar seu melhor amigo com uma facada ou deixar que ele o mate com uma arma, o que escolheria? Poderia o amor ser mais forte do que o instinto de sobrevivência? Não existe beleza ou esperança alguma neste delicioso jogo cruel. E apenas um irá sobreviver.

5º Lugar) "The Darkest Minds: Mentes Sombrias" - Alexandra Bracken



Sinopse: Quando completa 10 anos, a garota Ruby vê sua vida mudar completamente. Além do medo de ser vítima de um vírus fatal que ataca apenas as crianças, ela é rejeitada por seus pais, que a entregam para a polícia especial. Seu destino é Thurmond, um campo de reabilitação criado pelo governo norte-americano para cuidar dessa geração que possui algo diferente e ameaçador: são crianças com habilidades especiais. Algumas podem controlar pessoas e objetos só com o poder da mente. Consideradas perigosas, vivem à margem da sociedade. Mas, aos 16 anos, Ruby consegue escapar de Thurmond e muda o seu destino, ao lado de novos amigos, fugitivos como ela: Liam, Zu e Bolota. Juntos, os quatro vivem as mesmas dúvidas, medos e inseguranças. Enquanto enfrentam uma realidade assustadora, fugindo de caçadores de recompensa, da polícia e da Liga das Crianças, uma organização que quer se aproveitar dessas habilidades infantis, eles tentam encontrar o Fugitivo, um líder misterioso que oferece abrigo e ajuda às crianças. E percebem que, apesar de tudo, ainda conseguem sonhar.

Tensão do início ao fim. Uma das melhores estreias literárias que eu já vi na minha vida. Para ser mais honesto ainda, um dos meus livros favoritos da minha vida. Este livro conseguiu carimbar um lugar de direito em minha alma. A trilogia distópica com elementos sci-fi criada pela novata Alexandra Bracken é envolvente, surpreendente, emocionante, amarga, violenta e épica. O fato de segundo livro estar sem previsão de ser publicado no Brasil faz com que eu corra atrás das continuações em inglês, porque esta é uma série que vale a pena ser lida.

4º Lugar) "Guerra Civil" [adaptado dos quadrinhos de Mark Millar e Steve McNiven] - Stuart Moore



Sinopse: A épica história que provoca a separação do Universo Marvel! Homem de Ferro e Capitão América: dois membros essenciais para os Vingadores, a maior equipe de super-heróis do mundo. Quando uma trágica batalha deixa um buraco na cidade de Stamford, matando centenas de pessoas, o governo americano exige que todos os super-heróis revelem sua identidade e registrem seus poderes. Para Tony Stark - o Homem de Ferro - é um passo lamentável, porém necessário, o que o leva a apoiar a lei. Para Steve Rogers - o Capitão América -, é uma intolerável agressão à liberdade cívica. Assim, começa a Guerra Civil.
 
Leitura mais do que obrigatória se você é fã de super-heróis em geral ou da própria Marvel. Além de expandir o arco original, as mudanças e adaptações feitas por Stuart Moore criam uma história fluida, cheia de ação e constantes reviravoltas, além de adicionar mortes e questões morais em um conflito que pode rachar os Estados Unidos da América ao meio. Mesmo com alguns erros na revisão do livro e com algumas estranhas traduções (sem falar na troca de nomes de personagens que pode confundir o mais desatento). A narrativa é em terceira pessoa, mas foca nos pontos de vistas do Homem de Ferro, do Capitão América, do Homem-Aranha e da Mulher Invisível (que garante uma das melhores cenas do livro). Mesmo com minhas ressalvas em relação ao final, meu lado nerd foi mais forte. "Guerra Civil" é uma leitura divertida, poderosa, cheia de ação, suspense e tensão, e ótima se você quer saber o que pode acontecer no filme "Capitão América: Guerra Civil" em 2016.

3º Lugar) "Invaded" - Melissa Landers



Sinopse: A romântica continuação de “Alienated” leva os relacionamentos à distância a um novo patamar quando Cara e Aelyx sofrem um pelo outro estando cada um em lados opostos do Universo… isso, até uma ameaça a ambos os seus mundos reuni-los novamente.

Cara sempre soube que viver no planeta L'eihr seria uma adaptação em sua vida. Com Aelyx, seu namorado L'eihriano de volta à Terra trabalhando para consertar a aliança quebrada entre os dois planetas, Cara é deixada para cuidar de si mesma em uma nova escola, cercada por clones alienígenas hostis. Até o estranho bicho de estimação de seu dormitório a odeia. As coisas se complicam ainda mais quando Cara é escolhida para ser a representante de um painel para a preparação de uma colônia humana em L'eihr. Uma sociedade feita com a mistura entre as duas culturas, humana e L'eihr, é um lugar onde onde Cara e Aelyx poderiam um dia criar uma vida juntos.

Porém, com os líderes L'eihrianos se recusando a conceder até mesmo as liberdades mais básicas, Cara começa a se perguntar se ela realmente poderia ser feliz neste planeta, mesmo com Aelyx ao seu lado.

Enquanto isso, na Terra, Aelyx encontra-se em uma campanha de relações públicas em larga escala para melhorar as relações entre os humanos e os L'eihrianos. A Humanidade não sabe que sua sobrevivência depende desta aliança: apenas o povo de Aelyx possui a tecnologia para corrigir a contaminação mortal no abastecimento global de água que os governos humanos estão escondendo.

No entanto, apesar de sua vantagem, os líderes do seu mundo de repente parece desesperados demais para obter os seres humanos ao seu lado, e dificilmente notam as múltiplas tentativas de assassinato dos extremistas contra a vida de Aelyx. O Caminho claramente precisa da ajuda da Humanidade… mas para o que? E o que eles pedirão em troca?

Não sei o quando posso mensurar meu amor eterno por Melissa Landers. Além de ter feito um dos melhores YA dos últimos anos em 2014, nesta brilhante sequência ela expande os limites do Universo e do amor em uma trama ainda mais misteriosa e cheia de suspense. Ainda que não possua muita ação, as reviravoltas e os segredos encobertos e desvendados, sem falar do romance na medida certa, garante à "Invaded" a medalha de bronze na lista de melhores livros do primeiro semestre de 2015.


2º Lugar) "Toda Luz que Não Podemos Ver" - Anthony Doerr



Sinopse: Marie-Laure vive em Paris, perto do Museu de História Natural, onde seu pai é o chaveiro responsável por cuidar de milhares de fechaduras. Quando a menina fica cega, aos seis anos, o pai constrói uma maquete em miniatura do bairro onde moram para que ela seja capaz de memorizar os caminhos. Na ocupação nazista em Paris, pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo o que talvez seja o mais valioso tesouro do museu. Em uma região de minas na Alemanha, o órfão Werner cresce com a irmã mais nova, encantado pelo rádio que certo dia encontram em uma pilha de lixo. Com a prática, acaba se tornando especialista no aparelho, talento que lhe vale uma vaga em uma escola nazista e, logo depois, uma missão especial: descobrir a fonte das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia. Cada vez mais consciente dos custos humanos de seu trabalho, o rapaz é enviado então para Saint-Malo, onde seu caminho cruza o de Marie-Laure, enquanto ambos tentam sobreviver à Segunda Guerra Mundial.

Uma história arrebatadora contada de forma fascinante. Com incrível habilidade para combinar lirismo e uma observação atenta dos horrores da guerra, o premiado autor Anthony Doerr constrói, em "Toda Luz que Não Podemos Ver", um tocante romance sobre o que há além do mundo visível.

Um livro tocante, abordando através de um olhar diferente os horrores da Segunda Guerra Mundial, "Toda Luz que Não Podemos Ver" é uma verdadeira lição sobre encontrar beleza e esperança em um mundo repleto de dor e morte. Vencedor do Pulitzer e com um final que pode ser um pouco polêmico para quem não está acostumado com o gênero, é não apenas um dos melhores livros do semestre e sim do ano - e talvez, um dos melhores já feitos sobre a Segunda Guerra.

1º Lugar) "Jonathan Strange & Mr. Norrell"- Susanna Clark



Sinopse: Em um universo paralelo, em 1806, a maioria da população britânica acreditava que a magia estava perdida há muito tempo - até que o sábio Mr. Norrell revela seus poderes, tornando-se célebre e influente. Ele abandona a reclusão e parte para Londres, onde colabora com o governo no combate a Napoleão Bonaparte e coloca em prática seu plano secreto de controlar todo o conhecimento mágico do país. Tudo corre bem até que Jonathan Strange, um jovem nobre e impetuoso, descobre que também possui talentos mágicos. Ele é recebido por Norrell como seu discípulo, mas logo os dois começam a se desentender… e essa rixa pode colocar em risco toda a Inglaterra.

Misturando ficção e fatos históricos, "Jonathan Strange & Mr. Norrell" levou dez anos para ser escrito e foi baseado em uma extensa pesquisa da autora sobre a história da magia inglesa. O livro combina a mitologia fantástica de J.R.R. Tolkien com a comédia de costumes de Jane Austen, de quem Clarke é admiradora confessa, e ainda acena ao romantismo, à observação social de Charles Dickens e à literatura gótica de Anne Radcliffe.

Uma obra complexa, cheia de minúcias e incríveis notas de rodapé, que faz o leitor mais desatento questionar se não alguma veracidade nos fatos e peripécias que lê. Cheio de magia (afinal, o tema da história é sobre a rixa entre dois magos, e as consequências aterrorizantes disso para a Inglaterra - e o mundo), "Jonathan Strange & Mr. Norrell" recria com maestria a história da Europa vitoriana, adicionando toques deliciosos de magia. Parte ficção fantástica, parte romance histórico, sem dúvida é uma das minhas leituras favoritas do ano - e quem sabe, de todos os tempos.

Uma minissérie de 7 episódios, produzida pela BBC, foi lançada esse ano e transpôs toda a magia do livro para a televisão. Recomendo a quem quiser se divertir com umas das melhores coisas lançadas para a TV na última década. O destaque vão para as atuações fenomenais de Bertie Carvel como Strange e Eddie Marsan como Norrell, além da fotografia espetacular, um direção de arte primorosa e efeitos especiais dignos de produções cinematográficas, melhores até mesmo que muitas séries badaladas atualmente.

***

Então pessoas, esse foi o meu Top 10. Desculpem se ele ficou enorme (acho que ficou maior do que os que a Marcella postava '-') mas se você teve paciência de ler tudo, eu fico muuuuuuuito agradecido. Por favor, comentem! Deu bastante trabalho para fazer (acreditem), especialmente para filtrar os muitos livros que eu li. Se gostaram desse Top 10, sugiram outro para a Marcella (ou até mesmo eu) fazer! Desde já, valeu, que a Força esteja com vocês.

Música da Semana #36: Flashlight, da cantora Jessie J



When tomorrow comes I'll be on my own
Feeling frightened of the things that I don't know
When tomorrow comes, tomorrow comes
Tomorrow comes

And though the road is long, I'll look up to the sky
And in the dark I found, lost hope that I won't fly
And I sing along, I sing along
And I sing along

I got all I need when I got you and I
I look around me and see a sweet life
I'm stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night

Kickstart my heart when you shine it in my eyes
Can't lie, it's a sweet life
Stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night

'Cause you're my flashlight
My flashlight
You're my flashlight

I see the shadows low beneath the mountain tops
And I'm not the afraid when the rain won't stop
'Cause you light the way, you light the way
You light the way

I got all I need when I got you and I
I look around me and see a sweet life
I'm stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night

Kickstart my heart when you shine it in my eyes
Can't lie, it's a sweet life
Stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night

(Light, light, light, you're my flashlight)

I got all I need when I got you and I
I look around me and see a sweet life
I'm stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night

Kickstart my heart when you shine it in my eyes
Can't lie, it's a sweet life
Stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night

'Cause you're my flashlight
My flashlight
You're my flashlight

You're my flashlight, light, light
You're my flashlight, light, light
You're my flashlight

[Crítica] Cidades de Papel (2015): engraçado, mas com interpretações que deixam a desejar.



Título Original: Paper Towns
Ano: 2015
Duração: 1 hora e 49 Minutos
Direção: Jake Schreier
Frase que resume o filme: Isso é uma cidade de papel. Com pessoas de papel. 

Oi pessoal, tudo bem com vocês?


A crítica de hoje é do filme baseado no livro de John Green “Cidades de Papel”, que teve seu lançamento adiantado em duas semanas devido à presença do autor no país para uma pré-estreia.

O enredo do filme segue o mesmo do livro. Quentin(Nat Wolff) é apaixonado por sua vizinha Margo(Cara Delevingne) desde criança. Eles eram grandes amigos quando pequenos, mas conforme vão crescendo, eles se separam e a comunicação torna-se cada vez menos frequente.

Em uma noite, Margo aparece na janela do menino e o convida a realizar nove coisas pela cidade com o objetivo de se vingar de seu ex-namorado e suas amigas. Crendo que a garota iria querer algo a mais no final, Quentin aceitar participar do plano maluco. Ao final da noite, Margo se despede e desaparece.

A família e os amigos ficam preocupados com o desaparecimento e Quentin tenta entender o motivo dele ter sido a última pessoa a vê-la. Inconformado, o menino reúne seus companheiros e embarcam em uma aventura para encontrar todas as pistas deixas pela garota tão misteriosa.

O que você achou do filme? Gostei pra caramba.
Veria de novo? Claro.
E a atuação dos atores?... Nada a declarar.

Mentira. Eu gostei da atuação dos atores, principalmente do ator Austin Abrams que interpreta o personagem Ben, deixando um teor extremamente cômico por causa das suas incansáveis tentativas de convencer seus amigos que não é mais virgem e ser cool. Todavia, o que mais me decepcionou foi a protagonista Cara Delevingne, com uma cara tão expressiva quanto de Kristen Stewart em Crepúsculo. A atriz não fazia o menor esforço para parece feliz ou triste, prejudicando bastante as cenas com Nat Wolff que pareceu dar o seu máximo para ter uma cara de menino americano bobo. Parabéns Nat, você conseguiu interpretar um cego e um menino com coração partido.



Como eu disse anteriormente, o filme é muito legal, com uma trilha sonora que vai de clássicos como Lady in Red para músicas Country, além de uma direção de fotografia impecável, Cidades de Papel consegue ser melhor que a adaptação cinematográfica anterior de John Green, A Culpa é das Estrelas, apenas por manter o público em maior sintonia com a história e não fazer milhares de pessoas chorarem no cinema.

PS: O final é diferente do livro, mas nada tão gritante.

PS2: Tem muito Papai Noel negro no filme. Deixaram essas cenas \0/

PS3: Tem uma participação especial no filme que vai deixar muita gente pirando o cabeção. 

Resenha #130: Para Todos os Garotos que Já Amei, da autora Jenny Han

Nome: Para Todos os Garotos que Já Amei
Autor: Jenny Han
Editora: Intrínseca
Nota: 563728 Estrelas


Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos. Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.



Resenha

Oi, gente. Hoje estou aqui para falar sobre esse livro que eu ganhei de aniversário do meu querido amigo (e dono do blog) Bruno. Obrigada, Bruno! 

Lara Jean é a filha do meio entre 3 irmãs, Margot, a mais velha, e Katherine (Kitty), a mais nova. Elas foram criadas apenas pelo pai, praticamente, pois a mãe delas morreu quando ainda eram crianças. Com a falta da mãe, tanto Lara Jean quanto Kitty começam a se espelhar na irmã mais velha e, inclusive, vê-la como a figura materna que lhes faltava. Porém, tudo muda quando Margot muda-se para a Escócia para cursar a faculdade. Lara Jean, então, assume o papel de irmã mais velha e tenta ser para Kitty a irmã-modelo, papel antes desempenhado por Margot. 

No entanto, justamente nesse momento, em que ela deve ser um exemplo, acontece um acidente que vira a vida de Lara Jean de cabeça para baixo. Ela, há anos, escreve cartas para cada um de seus amores, sem ter o objetivo de enviá-las, e sim por esse ser o modo encontrado por ela de esquecê-los e seguir em frente com a sua vida. Porém, em cada uma delas ela assina e coloca os dados e o endereço do destinatário. Ao todo, ela escreveu para 5 garotos: Lucas Krapf, Kenny do acampamento da igreja, John Ambrose McClaren, Peter Kavinsky e Josh Sanderson. E a história começa a ficar interessante a partir do momento em que as cartas são misteriosamente enviados por alguém para cada um dos 5 garotos. Peter Kavinsky, o garoto mais popular da escola, é o primeiro a falar com ela e questionar acerca da carta. 

Nesse momento, então, ela passa a ficar com medo de que os outros garotos tenham recebido as cartas também, mas fica mais receosa de que Josh - seu vizinho, melhor amigo e ex-namorado de Margot, que terminou com ele poucos dias antes de se mudar para a Escócia - tivesse recebido a carta destinada a ele. Porém, após Margot ir embora, Lara Jean percebe que ainda gosta de Josh. E, quando ele vem falar com ela sobre a carta - sim, ele recebeu a carta -, Lara Jean inventa que está namorando para que ele não perceba que ela ainda gosta dele. Quem ela escolhe para fingir ser seu namorado? Peter Kavinsky, a quem ela agarra do nada no meio do corredor, de forma que todos da escola vêem. Incluindo Josh. E Genevieve, ex-namorada de Kavinsky, com quem ele namorou por anos. 

A princípio, Peter não aceita fingir ser namorado dela, mas então sugere que eles prossigam por um certo tempo com esse namoro de mentira. Ela, para convencer Josh de que o esqueceu, e ele, para convencer Genevieve que a esqueceu. Acontece que, obviamente, os sentimentos começam a se confundir, confundindo também o "casal" e a relação existente entre eles até então.

Esse livro é muito gostoso de ler e é daqueles que te prende até a última página. O grande problema é: a última página não é exatamente a última página, pois o livro é parte de uma série de sabe Deus quantos livros. E o segundo livro, por sua vez, ainda não foi lançado aqui no Brasil, porém, foi lançado mês passado nos EUA, com o nome "Ps. I still love you", que no Brasil será "Ps. ainda amo você". O fato de ser continuação me deixou igualmente feliz e triste. Feliz porque eu comecei a sofrer desde o meio do livro porque a história estava acabando. E triste porque eu estava tentando evitar ler livros que são partes de série antes que essa série esteja finalizada e com todos os livros devidamente publicados no Brasil, pelo simples fato de estar cansada de sofrer esperando continuações. Então vou fazer o possível para ler o livro em inglês mesmo, e se conseguir trago a resenha para vocês o mais rápido possível. Porém, isso só será possível se o Lucas me ajudar a conseguir o e-Book. Campanha: #LucasAjudaAMarcella. 

Por fim, a leitura é realmente muito viciante, e para comprovar o que eu estou dizendo, gostaria de contar que ontem à noite, enquanto eu lia o livro, faltou energia por cerca de 1 hora aqui onde eu moro, e eu continuei a leitura  com a luz de emergência porque eu P R E C I S A V A saber o que aconteceria em seguida. A escrita da Jenny Han, por sua vez, é muito gostosa, e os personagens são muito bem construídos e palpáveis (eu me identifiquei especialmente com a mania da Lara Jean de idealizar as situações e as pessoas), e o livro já entrou para a minha lista de favoritos.

Espero que vocês gostem da leitura e dos personagens tanto quanto eu, e se vocês puderem me ajudar com a campanha "#LucasAjudaAMarcella" eu serei eternamente grata! Hahahah

Beijinhos e até a próxima! 

Resenha #129: O Teste, da autora Joelle Charbonneau

O TesteNome: O Teste
Autor: Joelle Charbonneau
Editora: Única
Nota: 4 Estrelas

No dia de formatura de Malencia ‘Cia’ Vale e dos jovens da Colônia Cinco Lagos, tudo o que ela consegue imaginar – e esperar – é ser escolhida para O Teste, um programa elaborado pela Comunidade das Nações Unificadas, que seleciona os melhores e mais brilhantes recém-formados para que se tornem líderes na demorada reconstrução do mundo pós-guerra. Ela sabe que é um caminho árduo, mas existe pouca informação a respeito dessa seleção. Então, ela é finalmente escolhida e seu pai, que também havia participado da seleção, se mostra preocupado. Desconfiada de seu futuro, ela corajosamente segue para longe dos amigos e da família, talvez para sempre. O perigo e o terror a aguardam. Será que uma jovem é capaz de enfrentar um governo que a escolheu para se defender? Oi pessoal, tudo bem com vocês?



Resenha

A resenha de hoje é do livro O Teste, primeiro livro de uma trilogia, da autora Joelle Charbonneau. Com um enredo bem interessante, mas com uma forte sensação de Déjà Vu de outras historias, o livro de prende, te solta e te prende de novo com gostinho de quero mais.

Malencia Vale, mais conhecida como Cia, é uma jovem que está se formando na escola e sonha em entrar na universidade. Como muitos estudantes da Comunidade das Nações Unidas, o novo EUA depois dos sete estágios de guerra, ela precisa se submeter a inúmeras baterias de provas para ser escolhida para O Teste. Junto com mais três amigos de sua colônia, Cia viaja para Tosu City, tipo uma capital, para disputar 20 vagas na universidade com 108 pessoas.

O Teste se divide em quatro estágios. Cada estágio analisa o potencial dos participantes, envolvendo coragem, habilidade em solucionar problemas, sobrevivência e, principalmente, se a pessoa pode ser um verdadeiro líder. Isso foi uma coisa muito legal da história, pois a personagem principal fica se perguntando “Isso é o que um líder faria?” em cada ação sua. Porém, na pense que esses estágios são simples. Muitos candidatos morrem pelo meio do caminho por não terem desenvolvido habilidade suficiente para a resolução do problema.

Mas é claro que não poderia faltar o romance juvenil. Cia se envolve com o seu amigo da colônia, Tomas (Que não é nem um pouco parecido com o Peeta, #SQN). Os dois descobrem o amor quando a maior necessidade surge, aquela coisa bem cliché. MAS, Tomas consegue ser bem diferente, pois suas atitudes durante o livro mostram que ele passa muito longe de ser um príncipe dos sonhos de Malencia.

Como falei no inicio, o livro possui mais duas continuações. O volume dois se chama Estudo Independente e o terceiro se chama A Formatura. Não sei o que esperar, mas já esperando, sabe? Espero que melhore um pouco para ficar ótimo.

[Crítica] A Escolha Perfeita 2 (2015): divertido e engraçado, embora não tanto quanto seu antecessor


Nome Original: Pitch Perfect 2
Ano: 2015
Duração: 1 hora e 54 minutos
Direção: Elizabeth Banks
Frase que resume o filme: todo Clube Glee precisa de seu Vocal Adrenaline.

Olá, pessoas! Lucas aqui. Hoje a crítica é de um filme que estreia apenas em agosto no Brasil, mas que eu já tive a oportunidade de conferir: : "A Escolha Perfeita 2", a continuação de um surpreendente sucesso de 2012.

A trama se passa exatamente três anos após o original. As Barden Bellas já foram campeões nacionais por três anos, e estão em pleno auge. Porém, quando um incidente hilário na festa de aniversário do Presidente dos EUA a faz motivo de chacota internacional, apenas o campeonato mundial de grupos a capella pode salvar as Bellas de sua extinção. Enquanto isso, Beca (Anna Kendrick) teme o futuro e tenta subir na indústria musical, apoiada por seu namorado Jesse (Skylar Astin) enquanto Amy Gorda (Rebel Wilson, ainda incrível) precisa decidir se ama ou não o arrogante e romântico Bumper (Adam DeVine).

Eu (e um monte de amigos meus também) sou um grande fã do filme original de 2012 (cuja crítica pode ler aqui), e mesmo ele tendo um final fechadinho, com uma ponta que não necessariamente precisava ser esticada para um novo filme, eu queria muito que houvesse uma continuação. Imaginem minha surpresa ao tal filme ser anunciado, e melhor: seria a estreia da atriz Elizabeth Banks (que brilha purpurina em todos os filmes de "Jogos Vorazes") na direção. E ela faz um trabalho competente, ainda que não demonstre muito parte de seu estilo.

A decepção começa em parte pelas músicas. Diferente do primeiro filme, que desde seu início mostrava uma força musical excelente, aqui as primeiras performances são sem graça e sem sal, sendo a primeira se salvando pelo seu desfecho hilário, e que gera toda a trama do filme.

O roteiro também não é lá essas coisas, com a novata Emily (Hailee Steinfield), que mesmo fofa, possui momentos caricatos demais para serem levados a sério. Sem falar que a "vilanização" do grupo a capella rival das Bellas, Das Sound Machine, não é lá muito bem conduzida, parecendo mais que eles são arrogantes. Sem falar que eles são muito bons, muitas vezes melhores do que as Bellas.

A melhor cena acontece no meio do filme, com um riff off 2.0 dentro da mansão de um milionário. Dessa vez os temas são mais hilários (não aguentei quando apareceu "Eu Namorei John Mayer" e começaram a cantar Taylor Swift) e essa cena além de ser super dinâmica, engraçada e bem escrita, dura bem mais que sua versão anterior, porém também termina mais rápido do que se gostaria. A canção original do filme, "Flashlight", também é uma ótima adição à trilha sonora, embora seja um tanto clichê e com uma batida não tão memorável.

As participações especiais de personagens do primeiro filme (o que são os comentários hilários feitos no improviso feitos por John Michael Higgins e a própria Elizabeth Banks? Meu Deus) e alguns rostos familiares acabam tornado a experiência de assistir "A Escolha Perfeita 2" mais divertida, porém não tanto quanto deveria ser. O final, ainda que previsível, traz um certo nível de emoção, mas a deixa para um terceiro filme é mais do que desnecessária.

Mesmo assim, ainda vale a pena se você for um fã, ou se apenas quer relaxar e dar umas risadas. Nisso, o filme cumpre seu dever.

NOTA: 3,5 Estrelas

Música da Semana #35: Mashup Century Clouds, das bandas Fall Out Boy e One Direction




I know you said
That you don't like it complicated
That we should try keep it simple
But love is never ever simple
No

Someday
You're gonna see the things that I see
You're gonna want the air that I breathe
You're gonna wish you never left me

Here we go again
Another go round for all of my friends
Another night stop will it ever end
Here we go again
Another go round for all of my friends
Another night stop will it ever end

If we're never coming back down
Yeah we're looking down on the clouds

I know you said
That you don't like it complicated
That you are tired of all the changes
But love is always always changing

Someday
You're gonna see the things that I see
You're gonna want air that I breathe
You're gonna wish you never left me

Here we go again
Another go round for all of my friends
Another night stop will it ever end
Here we go again
Another go round for all of my friends
Another night stop will it ever end

If we're never coming back down
Yeah we're looking down on the clouds

And we go, and we go
And we go, and we don't stop

But we don't, no we don't
No we don't ever grow up

And we go, and we go
And we go, and we don't stop

But we don't, no we don't
No we don't ever grow up

Here we go again
Another go round for all of my friends
Another night stop will it ever end
Here we go again
Another go round for all of my friends
Another night stop will it ever end (Here we go again)

Here we go again
Another go round for all of my friends
Another night stop will it ever end
Here we go again
Another go round for all of my friends
Another night stop will it ever end



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