[Crítica] Jogos Vorazes (2012): A primeira adaptação literária pós-Harry Potter com conteúdo e sem vampiros


Título Original: The Hunger Games
Ano: 2012
Duração: 2 horas e 22 minutos
País: EUA
Direção: Gary Ross
Frase que resume o filme: This girl is on fireeeeee!

Olá, pessoas! Lucas one more time. Trago mais uma crítica cinematográfica, desta vez de um dos melhores filmes de 2012, Jogos Vorazes, baseado no primeiro livro da Trilogia Jogos Vorazes chamado... "Jogos Vorazes".

Na história (que já gravei), em um futuro distante, boa parte da população é controlada por um regime totalitário, que relembra esse domínio realizando um evento anual - e mortal - entre os 12 distritos sob sua tutela chamados "Jogos Vorazes". Para salvar sua irmã caçula da morte certa, a jovem Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) se oferece como voluntária para representar seu distrito, o mais pobre de todos, na competição e acaba contando com a companhia de Peeta Mellark (Josh Hutcherson) e com o apoio de seu mentor, um bêbado sarcástico campeão dos Jogos chamado Haymitch Albernathy (Woody Harrelson), desafiando não só o sistema dominante, mas também a força dos outros oponentes.

Preciso dizer que está crítica é perigosa. Minhas palavras estão sendo vigiadas neste exato momento e qualquer erro meu pode acarretar em minha morte certa. Porém, o que os bestantes não sabem é que eu sou um tributo e que cairei lutando.

Tirando esse melodrama tosco, vamos ao filme e às óbvias comparações com o livro. Quando eu assisti este filme pela primeira vez, fui ao cinema e lá eu estava com minha mãe, minha prima L, minha prima J (e seu namorado P) e meu primo D (coloco estas letras para proteger suas identidades). Tinha acabado de ler toda a trilogia dos livros e estava simplesmente louco para ver esta adaptação. Confesso que da primeira vez que vi, não tinha curtido muito. Na verdade, eu estava mais influenciado pelos meus parentes, porque dentre todos eles, somente minha prima L gostou e minha mãe disse que era... bonitinho (bonitinho? Sério?!).

Meses depois, usando o poder do torrent e do Format Factory, vi tal filme novamente no conforto de minha casa, isolado de um mundo onde ouvir David Bowie é estranho e dançar como se estivesse tendo uma convulsão ou um ataque de epilepsia ao som de um mutante robô sem ossos gritando "treme!" é de alguma forma deturpada considerado "bom". Aí, pude apreciar todas as qualidades do filme, e analisar bem melhor seus defeitos.

O filme começa fazendo uma pequena e eficiente introdução ao mundo que estamos a entrar, depois usando aquelas câmeras tremidas para dizer "oh, meu Deus, quanta pobreza, que dó, que dó!", mas logo o filme realmente se torna mais interessante e quem vê e abre sua mente acaba entrando no mundo do filme.

O que mais eu posso falar? Vamos ver... JENNIFER LAWRENCE. O filme também tem... JENNIFER LAWRENCE. A protagonista é... JENNIFER LAWRENCE. Sério, tem algo nessa mulher que deixa meus hormônios em polvorosa (Bruno, pode ficar com a Lana Parrilla. Jenn is mine! HAHAHA). A atuação dela é simplesmente arrebatadora, comovente e forte. Sem falar que agora "Jogos Vorazes" tem sua protagonista interpretada por uma vencedora do Oscar de Melhor Atriz.

Voltando ao filme, a sinopse já vai lhe dar uma boa ideia que aguarda que está assistindo: morte. E, claro, uma breve história de romance, encabeçada por uma boa atuação do "par romântico" de Jennifer no filme, Josh Hutcherson (-Não é o Gabe de "ABC do Amor"?), que apesar de não ser o Peeta do livro, é bom o suficiente. Sem falar de uma performance simplesmente hilária, porém convincente, de Woody Harrelson como Haymitch. Donald Sutherland, que interpreta o Presidente #TheGreatBitch Snow é soberbo em cena, com um olhar frio, distante, porém capaz de penetrar na alma. Destaque também para Elizabeth Banks e sua Effie Trinket. O figurino, a voz, o andar: Elizabeth conseguiu quase repetir o que Heath Ledger (RIP) fez em Batman - O Cavaleiro das Trevas. Impecável. Falando em figurino, a direção de arte é um pouco pobre, assim como os efeitos, que apesar de serem bons, principalmente no final, deixam a desejar no início. Sério, ficou parecendo que tava saindo fogo feito em Paint da bunda da Katniss e do Peeta na cena do desfile das carruagens. A cena é simplesmente épica no livro. Aqui... não tanto.

Jogos Vorazes também não é só entretenimento. Ele mostra como a mídia tem um grande poder de manipulação e alienamento sobre a população, sem falar nas breves discussões sobre política. Infelizmente, esse lado mais crítico não foi abordado tão bem assim no filme, mas pelo menos, esse lado não foi completamente destruído como certas adaptações fazem.

O mais estranho desta crítica é o fato de eu ser completamente louco por Jogos Vorazes (notaram o TAMANHO da crítica?) e estar apontando tais erros. Porém, isto é uma avaliação do filme e tenho que ser consciente e imparcial (só que... talvez).

Eu também esperava mais violência, já que no livro as mortes são cruas e sem censura, mas também não exageradas. Infelizmente (ou não, depende da opinião de cada um), o filme teve que ser adaptado para que menores de 16 anos pudessem assistir. Gostei também do modo de como foram abordados os tributos, principalmente aqueles que ganham maior destaque.

E (quem diria) conseguiram fazer um final simplesmente incrível, melhor que o final do livro, deixando um suspense, um cliffhanger no ar e a deixa para a continuação do filme, Jogos Vorazes: Em Chamas, que estreia em 15 de novembro de 2013 aqui no Brasil (antes dos EUA! *-* me gusta). Ótimo filme e recomendado!

NOTA: 5 Estrelas ("-Mas porquê cinco estrelas, Lucas?" Sou um tributo, como poderia ser diferente? Eu amei esse filme e é Jogos Vorazes!)


Selo Jennifer Lawrence de Qualidade (como poderia ser diferente? Ela tá no filme, ora!)

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